Tenet, parte 1 SEM SPOILER!

Christopher Nolan, diretor inglês, com certeza será lembrado no futuro pelos seus sucessos, afinal ele já nasceu um clássico dessa época pós moderna do cinema. Aos 7 anos de idade, o menino já estava com a câmera Super 8 do pai na mão inventando curtas metragens. E ainda na faculdade de Literatura Inglesa, ele fez alguns filmes de 16mm para o curso de cinema e aprendeu o que é conhecido como “técnica de guerrilha” – estilo de produção focado no menor gasto possível, com equipamento simples e equipe pequena para diminuir despesas – que o ajudou a filmar “Seguinte”(“Following”) em 1998 com apenas $6000.

Com o thriller noir, Nolan foi lançado em vários Festivais e Mostras de Cinema pelo mundo, o que lhe rendeu reconhecimento, credibilidade e financiamento para seu próximo filme: “Amnésia”. Com um elenco com nomes como Guy Pierce e Carrie Ann-Moss, a história de suspense filmado em 2000, está sempre na lista de melhores filmes de suspense, e particularmente se alguém não assistiu, deveria aproveitar a oportunidade e ver antes de assistir ao novo projeto do diretor. “Amnésia” é um filme que te introduz a quem é Christopher Nolan e a sua capacidade de fazer se envolver em suas histórias.

Em seu novo filme o diretor vai além de todos os seus filmes anteriores. Se nos deu o melhor Coringa – Heath Ledger – em sua versão sobre o herói da D.C. Batman (interpretado por Christian Bale), e filmes que nos fizeram questionar tudo o que aprendemos sobre física no colégio e entrarmos em uma viagem existencialista – A Origem e Interstelar – é em Tenet que Christopher resolve quebrar todos os paradigmas que vem testando em seus filmes anteriores. TENET, é praticamente um filme que se olharmos no seu âmago, seria só compreensível para aqueles com PHD em Física (e aposto que mesmo assim a discussão seria enorme!).

Felizmente, para assistir e admirar a nova obra prima de Nolan, não é necessário entender de física, mas sim embarcar com os personagens em uma viagem através de seu universo descobrindo aos poucos sobre a saga. A verdade é que em Tenet, o espectador é praticamente um personagem da história embora não intervenha na mesma. E a ousadia do diretor de seguir esse caminho foi para mim um dos pontos altos do filme.

E nesse exato momento onde termino a primeira parte – foi preciso dividir em dois o texto ou seria praticamente um tratado sobre o filme – irei assisti-lo mais uma vez para que na segunda (e quem sabe uma terceira com algumas explicações sobre as questões do filme) parte desse texto, eu seja capaz de entregar a vocês, todas as razões pela qual Tenet é brilhante, mesmo parecendo complexo à primeira vista.

Então comentem, sigam o nosso Instagram e me contem aqui: qual seu filme preferido do diretor? O que vocês esperam de Tenet e o que mais querem saber sobre o filme. Esses comentários são fundamentais para que eu possa entregar exatamente aquilo que vocês querem. 🙂

Beijos!

PS: Aproveito para dizer que “Dunkirk” figura na lista dos meus três filmes preferidos do diretor. Amo a forma como ele conta três histórias em tempos diferentes e de uma maneira única. E que atuações!!!

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