E começando a falar sobre os lançamentos que eu assisti nesse período pré-lançamento da Disney+, sim, eu fui presenteada com alguns seriados e filmes para assistir e contar para vocês (Obrigada Disney por confiar em mim!). Decidi que abriria com dois lindos curtas metragem cheios de significados e esperanças parte do projeto SparkShorts.
“Float”, Flutuar na sua tradução para o português, termina com uma mensagem de seu criador, Bobby Alcid Rubio para seu filho Alex: “Thank you for making me a better dad”, tradução livre Obrigado por me tornar um pai melhor. E com apenas 8 minutos, a história de Rubio que foi inspirada em seu filho, nos emociona muito, e ele fez questão de trazer os primeiros personagens Filipinos para a tela para que um dia seu filho visse com orgulho quem ele é.
A história dedicada com amor e compreensão para todas as famílias que tem crianças destinadas a serem diferentes, se tornou uma metáfora para aceitação. E para a percepção de que é possível amar e fazer parte da vida de alguém que está destinado a “voar” de forma diferente que a sociedade tenta impor. E que, mesmo que leve um tempo, amar não é magoar e tentar fazer com que o outro seja normal, mas sim estar lá quando ele precisa de você pois o mundo em volta não o compreende.
O segundo curta “Loops”, ou Fitas, conta a história da primeira personagem humana não verbal. Renee uma jovem em um acampamento esperando um parceiro para andar de canoa. Renee só consegue se comunicar com alguns sons primários e através de um aplicativo. Marcus, um rapaz que se atrasa devido a seu próprio telefone ter ficado sem bateria é colocado como parceiro dela. Entretanto nem ela se sente confortável em ir com alguém novo, ao invés do Conselheiro que sempre a acompanha, quanto ele tem medo e preocupação de não saber lidar com uma menina que tem dificuldades de comunicação. Especialmente quando ela demonstra claramente a insatisfação de estar com alguém que é desconhecido e conversador.
O desenho mostra que quando existe vontade, existe um jeito e durante seus 8 minutos de duração, Marcus e Renee acabam vencendo as barreiras da linguagem, sozinhos no meio de um lago. Aliás a forma que escolheram representar o jeito de Renee enxergar o mundo, deixa subentendido que ela se encontra no espectro de austismo. Nos créditos, inclusive, existe um agradecimento a consultores da Autistic Self-Advocacy Network, o que confirma a informação. Aliás, aproveite e deixe passar os créditos para ver que a paciência sempre vale à pena.
A série SparkShorts, que conta também com mais outros curtas (“Purl”, “Smash and Grab”, “Kitbull” “Wind” e “Out”), é, de acordo com Jim Morris (presidente da Pixar), um espaço para descobrir novas maneiras de contar uma história. Alguns serão pela narrativa diferenciada, outros pela técnica e ainda pela forma de experimentar. Aliás acho que o projeto parece não só querer mostrar formatos novos, mas também um espaço para RENOVAÇÃO. E incentivo para que mais pessoas dividam suas histórias emocionantes com o público. E pelo que podemos ver dos dois primeiros curtas, realmente emocionantes e diferentes, aliás o nome “Spark” é literalmente a idéia da Pixar, descobrir um faísca, ou brilho, criativo em cada um.
Beijos,
Sil
Tendo casos na família , o assunto sempre me interessa
Ver que despertaram o interesse da Disney, mostra um avanço em relação a mudança de como o mundo enxerga o assunto
Tendo casos na família , o assunto sempre me interessa
Ver que despertaram o interesse da Disney, mostra um avanço em relação a mudança de como o mundo enxerga o assunto
Despertam o interesse
E sendo Disney, seguindo a tradição, devem ser muito bem feitos
Assuntos que sempre emocionam